Comprei agora pelo Natal, como prenda para mim própria, uma daquelas máquinas depiladoras com o sistema de frio que suaviza a dor. Eu já tinha uma, mas era velha e magoava-me, entretanto perdi aquela escovinha pequena para limpar os pêlos da máquina e apesar de me ter fartado de a procurar, não a achei. Resolvi que esse era um sinal para comprar outra!Desembrulhei a prenda (sim, porque lá por ser para mim não quer dizer que não mereça papel bonito para destruir e fita para guardar para usar noutras prendas) na noite de 24... Acontece que ao admirar pela quinta vez a minha nova tecnologia, reparo que a pequena escovinha de limpar os pêlos, que ainda há pouco tempo tinha estado na minha mão, tinha desaparecido!
Procurei-a em todo o lado, tirei os lençóis (tinha-a posto em cima da minha cama), vi debaixo da cama, até no cesto dos papéis que tenho no quarto eu a procurei. Nem sinal dela...
Fiquei mesmo triste, mas em compensação o que é que eu achei dentro do armário muito bem escondidinha? A escova da máquina velha!
Cansada de procurar, fui-me deitar...
No dia seguinte, de manhã, quando acordei, já nem estava a pensar na escova, olhei por acaso para o tapete no chão do quarto. O que é que estava imaculada em cima dele? Claro! A escova... Não sei como foi possível, porque eu já tinha procurado no chão e não a vi. É mesmo verdade que quando menos estamos à espera as coisas aparecem. Primeiro a escova velha, depois a nova...
Fiquei a pensar... Será que se passa o mesmo com as pessoas? Quando eu já não "procurar" ninguém, ou mesmo já não precisar dessa pessoa, será que ela vai voltar para mim?
1 comentário:
Olha que está bem pensado. :)
(Eu já perdi a minha escovinha há imenso tempo e nunca mais a encontrei. Entretanto mudei de casa e tudo e não está em lado nenhum. Paciência.)
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